Sai nos dias de maior fluxo

sábado, novembro 22, 2003

38,5ºC - a última fronteira!

Eis que me encontro na última fronteira antes de ter que me dirigir a um médico. Estou, presentemente, com 38,5ºC de temperatura corporal. O que, como é do domínio comum, equivale a um estado febril. No entanto e embora a febre no corpo humano seja relativa, existindo diferentes níveis de tolerância a temperaturas elevadas, a marca dos 39,0ºC é considerada como o limite entre uma febre normal e o início da preocupação.

Assim, é com todas as forças que luto, não só para baixar a febre, mas para evitar que esta atinja esta marca. Não me entendam mal, este vosso redactor não está com medo das temperaturas elevadas, mas a ideia de ter que recorrer ao Sistema de Saúde Português dá-me a volta ao estômago. Em particular por me encontrar em Faro.

Pois é, um pequeno aumento de temperatura obrigar-me-á a deslocar a um médico, sendo que essa possibilidade me arrepia o corpo. Ter que sair do conforto do meu lar, para me dirigir a uma das instituições de saúde de Faro e aí lidar com os elementos da Gestapo que aí trabalham e que me farão esperar uma eternidade até ser atendido por um médico que, por sua vez, me receitará meia dúzia de medicamentos. Essa ideia atormenta-me mais do que a doença de que padeço.

Entretanto continuarei a lutar. Espero, no entanto, que o filme Palpitações II, que acabou de iniciar na TVI, não seja contra-indicado a pessoas com o meu débil estado de saúde.

Escorredores de Serviço



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