Alma gémea
Detesto arrear o calhau sem ter nada para ler, e também gosto que a minha leitura de sanita se resuma a algo leve, para coisas pesadas já chegam os meus cagalhões. Por isso, na minha opinião não existe melhor leitura para cagar, que revistas do coração. Foi por isso que hoje fui borrar-me acompanhado da última edição do Correio Mulher (suplemento do nada sensacionalista Correio da Manhã). Esta edição trazia a Elsa Raposo na capa e pensei, para além do caganço pode ser que haja clima para uma segóvia. Com a leitura da entrevista, brilhantemente, conduzida pela Teresa Oliveira (decorem este nome), fiquei a saber que a Elsinha está sozinha, solteira e a precisar de conhecer urgentemente a sua alma gémea. Sim, porque apesar de ser abeirar dos 40 anos, ainda não desistiu de encontrar o seu príncipe encantado, uma eterna sonhadora esta Raposo. Bem eu candidato-me para principescamente encantar a buceta da Elsa e para provar o quão compatível sou com ela, respondo ao mesmo intenso questionário que Teresa Oliveira (não me canso de repetir que esta jovem jornalista um dia vai ser referência) fez à boazona da cota. Primeiro aqui ficam as respostas da Elsa, para comparação:
Cor preferida: cor-de-rosa.
Um livro: ”O Nome da Rosa”, de Umberto Eco...
Escritor: Mário de Sá Carneiro.
Filme: ”Moulin Rouge”; “Morrer e Viver em las Vegas”...
És romântica? Sou, o amor é o que nos liga e é o mais importante na vida.
Clube desportivo: Sporting.
Máxima de vida: ser feliz!!!
Agora as minhas:
Cor preferida: Vermelho. X
Um livro: ”O Nome da Rosa”, de Umberto Eco... Check
Escritor: Marquês de Sade. X
Filme: Qualquer filme com Rutger Hauer. X
És romântico? Não, nem romântico, nem sensível, não sou paneleiro, ponto final parágrafo. X
Clube desportivo: Benfica. X
Máxima de vida: ser feliz na foda!!! Semi Check
Como podem facilmente constatar, somos praticamente almas gémeas temos uma resposta e meia em comum. Bem ok, se calhar não é o suficiente para podermos foder regularmente, mas já servia para ela me fazer um broche enquanto eu dissertava sobre a malvadez de Bernardo Gui e a fazia feliz.