Tesouras que destilam veneno
Ontem fui cortar o cabelo! Saí de lá com uma poupinha maravilha que o meu cabeleireiro alegre (gay é um estrangeirismo e rabeta seria condenado pela blogaysfera) me deixou, contra minha vontade.
Não acham que as cabeleireiras (femininas e masculinas) são das criaturas mais venenosas do mundo? Passam a vida a mandar bocas destrutivas umas às outras e a clientes que acabaram de sair. Umas verdadeiras cabras.
Enquanto desbastava a minha orgulhosa juba, o meu alegre cabeleireiro brasileiro mandava verdadeiras ferroadas à cabeleireira da minha namorada (sim, porque desde que saí de Évora e abandonei o meu barbeiro macho, com uma das unhas mais compridas multi-funções, que aderi a estas modernices dos cabeleireiros unisexo). Confesso que quando ele pegou na navalha temi pela minha vida.