Uma noite comigo
Nunca vim para aqui partilhar convosco um sonho meu (grande falha, admito-o) e a verdade é que o de hoje merece essa distinção. Porquê? Porque é coerente, interessante e uma fonte de aprendizagem para todos aqueles que lerem este texto.
Sonhei então que ia à praia com o meu irmão (meio, não esquecer) e irmã (a única inteira). Andámos bastante, para fugir a todos os banhistas que gostam de ficar nos primeiros metros de praia adjacentes à entrada, até chegarmos a uma zona em que havia muito pouco areia e sem sol. Sem nenhuma ligação conversava com o meu irmão em como costumávamos colocar areia e canas na linha de comboios que atravessa as praias da Caparica, quando o nosso próprio pedaço de areia passou a ser atravessado por uma dessas linhas, pelo que tínhamos que nos desviar cada vez que ele passava. Como se tal não fosse suficiente, a linha de Cascais (comboio a sério) também começou a passar por ali, pelo que a nossa língua de areia, sem sol, passou a ser um local de passagem de duas linhas de comboios, dos quais nos tínhamos que desviar se não queríamos morrer, com bastante frequência, já que sobretudo os de Cascais passavam com muita regularidade. Naturalmente que nesta altura já não estávamos na praia, mas num túnel escuro e de noite.
Gostaram? Eu também!