Sai nos dias de maior fluxo

quinta-feira, agosto 25, 2005

Profissão de risco

O Presidente Jorge Sampaio, farto da companhia de Maria José Ritta, interrompeu mais uma vez as suas férias para ir jogar uma cartada de sueca com os seus mais recentes amigalhaços da Protecção Civil.
Sabendo que teria que justificar aos jornalistas a sua segunda presença naquele local, durante o seu período de férias, Jorge Sampaio lembrou-se de apelar mais uma vez a alterações urgentes nas atitudes dos portugueses para prevenir os fogos.
Desta vez a tónica foi colocada na limpeza das matas. Segundo Sampaio deveria passar a ser obrigatório por lei a limpeza das florestas por parte dos seus proprietários.
Fontes d'O Período apuraram que Sampaio está preocupado com o bem-estar dos incendiários que, para além dos riscos inerentes à sua profissão, ainda sofrem os efeitos da proliferação de plantas arbustivas, que lhes provocam escoriações e, por vezes, fracturas associadas a quedas.
Entrevistado, um incendiário (que pediu para respeitarmos o seu anonimato) reagiu assim à medida de Sampaio: Já estava na altura de alguém pensar em nós. À noite, quando tentamos atear um foguito, muitas vezes não conseguimos ver onde pisamos ou o que estamos a fazer, pelo menos enquanto o fogo não ateia. No outro dia espetei a mão num ramo de silvas, cheio de espinhos, e sem querer queimei-me com o fósforo que me escorregou da mão. Podia ter-me magoado a sério. Ainda por cima esse fogo não ateou como deve ser. Estava na altura de alguém deixar de pensar apenas nos bombeiros e nas pessoas.

Escorredores de Serviço



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