Escolhas musicais
O PS parece encontrar nas músicas que escolhe para as campanhas eleitorais alguma queda para o fatalismo e para a piedade. Se a música de Vangelis na altura de Guterres, com o apelo ao voto no coração, quase nos fazia ter pena desta corja de criaturas pantanosas, a música do "Gladiador" faz-me lembrar a fatalidade deste país, em tudo igual ao filme mencionado. No filme, a morte do protagonista é perfeitamente previsível, à boa maneira do herói "hollywoodesco". No fim Russell Crowe faz a derradeira viagem de encontro à sua amada e filho, enquanto Sócrates virá dizer que a conjuntura não lhe permitiu fazer melhor e que precisa de mais 4 anos para afundar o resto (se ainda houver algum).
Acho que deviam ter pedido opinião ao Soares, o homem, como o Cunhal, sabe falar de tudo e de certeza que contrataria alguém do seu tempo (José Cid) para fazer uma musiquinha gira.