Encontros de 3º grau com gelatina
Apertar a mão a um qualquer indivíduo, em contexto social ou profissional, é uma completa lotaria: ou bem que nos sai um aperto de mão como se nos quisessem esmagar os ossos dos dedos; ou um aperto de mão vigoroso, mas não perigoso para a integridade da nossa mão; ou bem que damos connosco a tentar apertar a mão a um molusco.
É exactamente sobre este último exemplo que gostaria de me debruçar. Quando vou apertar a mão a alguém e essa pessoa me estende a mão, espero que haja alguma reacção do outro lado. Mas quando reparo que essa pessoa não responde ao aperto de mão e se limita a dar a sua mão a apertar, dá-me vontade de esbofeteá-la. É como ter uma lesma na mão, frequentemente dou comigo a limpar a mão às calças.
Será que estas gelatinas ambulantes estão num processo de identificação da sua verdadeira sexualidade e se sentem frustradas por a sua mente feminina se encontrar presa a um corpo masculino?