Ode á mãe
Ó mãe que me pariste
Sorri, não estejas triste
Pois teu filho vence lutas
Tem dinheiro para ir ás putas
A vida na mão tive-a
Quando bati uma pívea
Untado em creme Nívea
Por isso não estejas triste-te,
Tu, que quando me viste riste-te
No dia em que me pariste-te.
Pois alegra-te, mãe, sou eu
Filho da puta que me pareu
No dia em que eu nasceu
Deste-me um nome que rima com pneu
E agora reparo biciletas
Mas ao fim de muitas labutas
Já ganho para ir ás putas
E já não bato punhétas
(Para rimar com biciletas)
Ai, mãe, não estejas triste
Pois foste tu que me pariste
Por entre tuas pernas me espremiste
E eu chorei, mas não estava triste
Porque já estava de pénis em riste
No dia em que me pariste.