Sai nos dias de maior fluxo

segunda-feira, janeiro 05, 2004

Os (aproximadamente) 10 melhores posts d'O Período

Tendo ultrapassado a marca dos 10 000 visitantes a este blog, a Redacção d'O Período achou por bem ficar feliz. Nesse sentido, e com o intuito de festejar tamanha façanha, foram escolhidos, pelos seus redactores através de voto secreto, os dez, aproximadamente, melhores posts alguma vez publicados neste blog e quiçá na Internet. Espero que seja tão bom para vocês como foi para nós! Bom proveito!


Vinho do Porto
Para além do já referido incidente que me fez começar "bem" o dia, as insónias da noite passada também contribuem para o mau humor que apresento hoje. Não consegui pregar olho durante toda a noite, sempre com medo de algo, sempre em alerta ao mínimo movimento, qualquer toque de um insecto era o suficiente para me fazer sair da cama, abrir a luz e desesperadamente desfazer a cama à procura de algo que me atormenta. Pergunta o incauto leitor o quê? O que atormenta o bravo Loretta, pois bem, sei que isto vos choca a todos, meus queridos fãs, mas não sou tão temeroso e bravo quanto aparento. Sim chorem à vontade, compreendo que seja mais certeza inabalável que se perde, chorem.
Tenho o péssimo hábito de espremer qualquer borbulha, ponto negro ou furúnculo que habite o meu belíssimo e escultural corpo, ontem enquanto espremia a nhenha de uma borbulha, reparei no que à primeira vista, parecia ser uma crosta. De imediato tentei arrancá-la, mas para minha surpresa, apesar de estar presa por um fio, a sua remoção não se apresentava fácil. Resolvi observar melhor e descobri que a crosta tinha patas, pois bem a crosta afinal era uma carraça. Em pânico retirei o nojento bicharoco e mandei-o dar uma volta pela minha sanita. O meu pequeno momento de glória durou pouco, pois depressa me lembrei que não devia ter arrancado a carraça, mas sim ter despejado álcool por cima dela, para que ela voluntariamente me abandonasse, diminuindo assim o risco que a sua boca ficasse na minha pele. SHIT! Tendo em conta que a denominada "febre da carraça" pode ter um período de incubação, compreendido, entre os 3 e os 30 dias, encontro-me neste momento hipocondríaco e paranóico. Fui consultar um livro para ver quais eram os sintomas e deparo-me com o seguinte cenário: "Febre, depressão, letargia, descarga nasal e/ou ocular, perda de peso, claudicação, dor na marcha, mucosas pálidas, tosse, dificuldades respiratórias, vómitos, diarreia, urina com sangue (tipo "vinho do Porto"), distúrbios neurológicos, paralisia de posteriores, hemorragia pelas narinas (epístaxis), choque e mesmo morte se não forem atempadamente tratados.", como podem ver os sintomas não são nada gerais. Mas um deles é particularmente tenebroso, não falo da possíbilidade de morrer, mas sim de ter a minha urina a ficar tipo vinho do porto, como é que eu sei se a minha urina fica tipo vinho do porto???? Tenho de prová-la? E depois quando for ás urgências do Hospital, o que digo? "Desculpe senhor doutor, mas fui mordido por uma carraça e tenho a urina tipo vinho do porto! Faça-me o favor de comprovar o diagnóstico.".
Como medida de precaução, fui obrigado pelos restantes residentes da minha moradia a colocar frontline (desculpem a publicidade) e andar com uma coleira anti-parasitas.
13 de Setembro de 2003


os palestinianos e as pedras
Estava hoje a assistir na Euronews a mais uma voltinha dos tanques israelitas pelos territórios ocupados e mais uma vez vejo uma coisa que me faz imensa confusão. Porque é q os palestinianos continuam a mandar pedras aos tanques???? Talvez acreditem nesse ditado que diz "água mole em pedra dura tanto bate até que fura" substituindo água e pedra pelos respectivos pedra e tanque. No entanto parece-me comlicado que um tanque blindado a tiros de calibre elevado alguma vez vá sucumbir ao arremesso de um calhau. Também me passou pela cabeça que talvez seja a fé que os mova e vão atirando calhaus na esperança que uma mão vingadora venha dos céus e agarre uma pedra em pleno voo e transformando-a numa peça de artilharia anti-tanque destruindo o inimigo. Mas também me parece que assim eles não vão lá visto que os tanques são muitos e não é todos os dias que vemos mãos divinas a transformar rochas em armas (ainda bem, digo eu). A minha ultima hipótese pende mais para a área desportiva (uma área que confesso muito me apráz). Penso que os palestinianos estão a fazer planos para num futuro próximo se transformarem numa potência de desportos de lançamento. O que se passa é que o dinheiro dos patrocinios ainda não chegou e por isso vão atirando calhaus contra tanques, porque bem vistas as coisas mais vale estragar o que é dos outros do que é nosso.
16 de Setembro de 2003


Redacção
Os espanhóis.

Os espanhóis são um povo muito querido. Os espanhóis são filhos da puta. Eles são nuestros hermanos o que quer dizer que também somos filhos da puta. Mas eu acho que só somos filhos do mesmo pai, que de vez em quando ia ás putas e emprenhou uma que pariu os espanhóis. É por isso que se diz aos espanhóis para irem pra puta que os pariu. Espanhóis escreve-se com “nh” e leva acento no “o”. Os espanhóis vivem numa terra chamada Espanha que também se escreve com “nh”. Portugal não. Espanha é um pedaço de terra entre Portugal e França. Em frança vivem os franceses que também são filhos da puta porque são filhos da mesma mãe que os espanhóis. Os espanhóis passam a vida a fazer caramelos. Espanha é feia. Espanholas são boas. Espanholadas também. Zeus é grande e o cú dele também. Por isso cagou Espanha tão grande de modo a fazer a península ibérica. Assim os Portugueses já podiam fugir pra França pra gravar CD´s do vinho verde e da mala de cartão. Mais vale passar por cima de merda do que moprrer afogado. Por isso é que os espanhóis usam gel no cabelo e lavam-se com perfume e as espanholas andam todas pintadas. A merda quer-se disfarçada. Quando cago também limpo o cú. Às vezes. Os espanhóis são muitos. Os galegos são espanhóis mas nem todos os espanhóis são galegos. Em Portugal ninguém é galego. Nem espanhol. É por isso que eu só gosto de Portugal e não gosto dos espanhóis. Quando for grande quero ser um português pra poder enrabar os espanhóis.

Aurélinho
24 de Setembro de 2003


Mas que Festa esta!
Era Novembro e a Galiza estava em festa! Villariba e Villabajo festejavam o afundamento de um petroleiro, o Prestige, e preparavam-se para mais uma maré negra na Costa de la Muerte. Após varios dias de expectativa a barcaça lá se afundou. Apesar da tristeza pela ausência de ví­timas mortais, rapidamente a alegria se apoderou das hostes galegas de Villariba e Villabajo quando Paulo Portas anunciou na RTP, que também se apanha na Galiza, que a mancha de maré negra se dirigia para a costa galega. Fora dias e dias de noitadas regadas de fuelóleo. O extase, a alegria, e vida inundou a costa galega em forma de ondas negras de prazer e diversão. Até os amigos portugueses foram convidados para festa!! O pior foi no momento de lavar as aves! Villariba usava um detergente pra aves marinhas barato, tipo Lidl. Villabajo optou pelo novo FAIRY milagre anti-gordura, que limpa apenas com uma gota o crude mais entranhado e ressequido das asinhas quase sem esfregar e arrancar penugem. Assim, enquanto as crianças de Villariba ansiavam que os seus pais se cansassem de esganar o ganso, e as suas mães parassem de depenar o pito do mar, as criançaas de Villabajo estavam a ser aliciadas por um angariador de crianças de uma rede de pedófilos portuguesa que se disfarçou de espanhol estupido festivo. Obrigado FAIRY o milagre anti-gordura!
25 de Setembro de 2003


Luta contra as propinas
É com alguma consternação que diariamente assisto á incansável luta dos estudantes contra o aumento das propinas! É com maior consternação que vejo os métodos que adoptam, sendo mesmo rotulados de “clássicos” pela imprensa, para impedir as reuniões do senado e fixação das propinas como são os casos dos cadeados, cordões humanos, bloqueio das entradas... Estes métodos estão muito batidos e a atenção dos media tende a desaparecer e mais tarde ou mais cedo a reunião realizar-se-á. Sugestões:
- Show lésbico- duas gajas a comerem-se sofregamente á entrada da Reitoria por certo provocaria falta de quórum na reunião do senado devido á intumescência genital dos membros masculinos e até quiçá de alguns femininos;
- Punheta colectiva- dirigentes académicos trajados a bater punhetas non stop estilo maratona enojaria mesmo o mais resistente e persistente Reitor e/membro do senado;
- Suicídio colectivo- é um tema que vende sempre bem;
- Toque rectal- uma fila indiana de dirigentes académicos com as calças em baixo a fazer palpação da próstata uns aos outros seria notícia de abertura do Jornal Nacional da TVI e motivo de redução da propina máxima;
- Violação de canídeos- seria interessante;
- Castração- cortar os colhões e pô-los na boca em jeito de grito silencioso;
- Rapto- raptar uma figura publica e exigir a extinção do Governo e da propina. Sugiro Paulo Portas.

Deixo estas sugestões á consideração dos dirigentes académicos e aguardo por outras sugestões! Boa sorte, camaradas.
21 de Outubro de 2003


O Vaticano olha para o céu
"As estrelas são o "esperma de Deus"".
Metáfora usada pelo director do Observatório do Vaticano, George Coin. Perante a pertinência desta observação, gostava de fazer um desafio para uma analogia semelhante, mas neste caso em relação aos buracos negros ou á via láctea. Como podem ver, o estudo da astronomia pode ser divertido.
01 de Novembro de 2003


AHÁ!!!!
Sousa Franco desvendou ontem quem está por detrás da cabala montada a Ferro Rodrigues, ao afirmar que "Ferro é alvo do ataque político mais baixo desde o 25 de Abril".
Assim não restam quaisquer dúvidas, Marques Mendes é o cabecilha desta conspiração, que visa desacreditar politicamente o secretário-geral do PS.
04 de Novembro de 2003


Debate do Orçamento de estado para 2003-2004
Assembleia de República 04-11-2003
250 espectadores
Tarde húmida e fresca
Estado dos tapetes - Vermelhos, com nódoas de café e cinzas de cigarros.

Esta tarde assistiu-se a mais uma empolgante discussão acerca do orçamento de estado para 2003/2004. As equipas apresentaram-se na máxima força e as expectativas eram grandes, em ambas as equipas.
A reportagem de serviço esteve a cargo de Loretta e Oliveira e Casca.
Segue-se a avaliação pormenorizada das actuações mais salientes nas equipas da Coligação e da Oposição, com a Coligação a ficar a cargo de Oliveira e Casca e a Oposição com a chancela de Loretta.

Coligação frente à Oposição: "Um Durão numa equipa murcha"

Durão Barroso (2) Esforçado. Começou bem quando tinha Paulo Portas a seu lado. Dominou a luta no terceiro terço da Assembleia da República com conhecimento claro das matérias e partindo bem para o ataque "Os Socialistas não sabem fazer contas. 2002... 2004.... 2+2=4." Perdeu fulgor aquando da substituição de Portas por Arnault, sem inspiração arrastando-se no resto do tempo com piadas de tom jocoso "Senhor deputado Cravinho você ganharia o prémio nobel do despesismo."

Diogo Feio (2) Disciplinado. Diogo Feio entrou com uma clara missão de sacrificio.Usando o seu aspecto que faz juz ao seu sobrenome, monopolizou a atenção dos deputados com o seu penteado à Zidane. Muita sobriedade na leitura das movimentações, já que continuou a sua missão concentrando os comentários dos adversários acerca da sua triste figura.

Marco António (1) Discreto. Nada acrescentou à equipa. A sua intervenção procurou dar coesão à equipa. Falhou devido à sua pobre visão de jogo, quase marcando um auto golo quando falou das assimetrias no investimento regional, metendo a sua equipa em maus lençois. Quem é este fulano afinal?

Guilherme Silva (2) Repetitivo. Entrou com a gana toda (afinal é familiar de Alberto João Jardim) mas tem rastilho curto. Falta-lhe acutilância, e parece que só tem iniciativas positivas quando utiliza o vocábulo "cubano" para procurar destabilizar os adversários. Revelou-se deficitário em ideias (ao nível do endividamento público da Madeira) perdendo o brilho que tinha ostentado em debates anteriores.

Nuno Melo (1) Sofrível. Este queque, com cabelinho à foda-se, pertence claramente ao grupo de acólitos de Paulo Portas. Só o facto de ser deputado desta nação já é um insulto á nossa querida pátria. Não tem qualidade ao nível oral (apesar de Portas dizer o contrário) e é manifesta a falta de Big Balls (no patamar de Michael Thomas, informação corroborada por Portas tambem). Não alterou nada no cenário cinzento do debate.

Jorge Neto (0) Apático. Tarde apagada. Pergunto o que este triste espécime faz no Parlamento. Foi durante a sua intervenção que maior parte dos deputados aproveitaram para ir à casa de banho já que para meter nojo basta a cara de Bosco Mota Amaral.

Manuel Cambra (5) Caquético. Merece distinção por ter sobrevivido ao debate. "Zzzzzz, Como? Quem? Onde estou? Salazar já falou?"

Oposição frente à Coligação: "Ferro, costa a costa"

Ferro Rodrigues (2) Carrancudo. Apesar de condenado politicamente, o líder socialista mostrou que ainda não se está a cagar para tudo. Fez um tackle a Durão quando disse que este era mais um orçamento de "manigâncias" e obrigou o primeiro-ministro a perguntar a Manuela Ferreira Leite, qual o significado de manigâncias.

Carlos Carvalhas (0) Apagado. Foi a desilusão da tarde, não fez uso da sua veia humorística e estava em nítida má forma. Em desespero de causa tentou mencionar o príncipe saudita, mas infelizmente já foi uma entrada, completamente, fora de tempo.

Francisco Louçã (3) Incisivo. Sem ter protagonizado uma exibição de encher olho, Louçã foi o elemento da oposição mais esclarecido, numa equipa parca em ideias. Ganha um ponto extra, porque descobri que o seu middle name é Anacleto.

Heloísa Apolônia (1) Frígida. Pedia-se uma intervenção fervorosa à deputada dos Verdes, mas lamentavelmente falhou todos os seus ataques. Se tivesse vindo de decote, teria levado mais um pontito.

Bernadino Soares (0) Comuna. Habituais chavões comunas, pareceu alheio, em relação, ao rumo do desafio. Muito por culpa dos constantes rumores acerca da sua transferência para um clube Norte Coreano. Desliguei a metade, leva zero por ser comuna.

António Costa (3) Monhé. Não fez uso do seu discuso eloquente, pá. Leva nota positiva pelo momento humorística da tarde: tum tum, batendo levemente no microfone, sussurra António Costa a Ferro "não será melhor falarmos no outro?"

João Teixeira Lopes (2) Abnegado. Alguns furos abaixo do seu colega de bancada, contundo mostrou-se bastante batalhador e nunca virou a cara à luta. Teve um trabalho pouco visível, mas de grande abnegação em prol da equipa.
04 de Novembro de 2003


Não percas...
... o dia-a-dia da estrelas do TEU blog favorito agora em filme!! Podes acompanhar as aventuras de Loretta, BycicleRepairMan, A Duck!, Astro do Porno, Brave Sir Robin, Oliveira e Casca e Incontinentia Buttocks á distância de um simples click!!
E poderás a ficar a saber como são as fuças deles e quais as suas orientações sexuais! Clica já!!!
13 de Novembro de 2003


O mesmo onze, apenas uma única diferença!
Na senda do histerismo asiático em volta do penteado de David Beckham, assistiu-se a uma massificação do novo penteado de Simão. Apenas alguns dias depois do seu novo look ter sido primeira página de um conhecido diário desportivo, o style Simãozeano atingiu as principais personalidades nacionais.
Aqui ficam algumas fotos conseguidas a muito custo por membros d'O Período.








15 de Dezembro de 2003


Composição
O Natal

Eu gosto muito do Natal. O Natal é em Dezembro. No Natal faz frio como o caralho. O Menino Jesus nasceu no Natal. O menino Jesus é filho do Pai Natal. Só que quando S. José soube que o menino Jesus não era filho dele deu uma carga de porrada ao Pai Natal e obrigou-o a ir para o caralho. Então o Pai Natal foi para a Lapónia, onde comprou meia dúzia de renas, um trenó, foi buscar uns putos à Casa Pia para fazer brinquedos e montou um negócio com a Coca-Cola. O Pai Natal é bêbado e tem cirrose. Os 3 Reis Magros foram visitar o Menino Jesus e levaram-lhe Bacalhau, Batatas e Couves. É por isso que se come batatas e bacalhau no Natal. O meu pai farta-se de comer couves por isso peida-se a noite toda. O meu pai também é bêbado. Todos os anos na ceia de Natal o meu pai apanha uma tosga de caixão á cova. Depois chama gorda á minha mãe, dá um chuto ao meu cão e ameaça de porrada a minha avó. As minhas tias começam a chorar e o meu pai vai para o café beber bagaço. E como o Pai Natal é bêbado engana-se na merda dos presentes traz-me sempre cuecas e lenços da mão e meias e cachecóis que deixa na casa das minhas tias que o queriam no Natal era um gajo que lhes saltasse para a cona e elas trazem-me para mim porque dizem que o Pai Natal não sabe onde eu moro porque o meu pai é desempregado e o pai Natal não passa pela casa dos desempregados é o que diz o meu pai. Afinal, não sei se gosto muito do Natal.

Aurélinho
16 de Dezembro de 2003


Redacção d'O Período

Escorredores de Serviço



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