Sai nos dias de maior fluxo

segunda-feira, dezembro 08, 2003

À luz das velas

Pelas 13h00 de hoje fiquei sem luz.
- Foi o quadro - pensei. Pois não podia estar mais enganado, tinha sim dado início a um calvário que ainda não terminou.
Devido a um problema qualquer numa (cito) subestação de Miraflores (fim de citação), toda a rua, onde se encontra o prédio onde habita minha tia e onde eu me encontro em lenta recuperação pós-operatória, ficou sem electricidade.

Pois se toda essa aventura dava direito a um post, não foi isso que me trouxe até vós. Mas sim o que faz uma pessoa do Século XXI quando, subitamente, se vê sem electricidade em casa e obrigado a permanecer na mesma. Ora, tendo sido posta de parte a tarde cinéfila ou sequer televisiva e sendo eu um leitor algo compulsivo, imediatamente me refugiei no livro que neste momento me encontro a ler. Pois tal solução verificou-se eficaz até às 17:30, aproximadamente, uma vez que, rapidamente, a luz (natural) se tornou insuficiente. E agora? O que fazer?
A alternativa que se afigurou foi começar a conversar com os presentes... à luz das velas. Depressing!

Esgotado o assunto ligámos o rádio a pilhas e ficámos, três pessoas, à luz das velas, sem qualquer assunto (tendo em conta que não se tratavam propriamente de pessoas que não se viam há anos) a ouvir um rádio a pilhas.

Confesso que dá um certo ar de passado, no interior de Portugal!

O futuro próximo não se avizinha risonho, dado que da EDP dizem que a avaria é complicada e que a sua resolução se avizinha demorada.

Escorredores de Serviço



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