Salvem as nossas crianças!
Esta semana este redactor d'O Período sofreu os efeitos secundários da exposição permanente de crianças mais simples e com carências afectivas, a desenhos animados e filmes violentos.
Após sair do seu local de trabalho, acompanhado de sua namorada, este redactor viu-se subitamente envolvido numa perseguição automóvel, perpetrada por uma funcionária da empresa, uma sua subordinada com quem tinha tido uma desavença, e seu namorado psicótico.
Estas pobres criaturas são, certamente, vítimas de uma má programação televisiva, que os levou a pensar nesta solução como a resposta aos seus problemas. Digo má programação, uma vez que facilmente foram descobertos, permitindo-me desmascará-los na sua farsa. Se tivessem visto as séries e os filmes certos, teriam conseguido seguir-me até onde queriam, sem que eu percebesse.
Como uma nota positiva, fica o facto do namorado psicótico, no dia seguinte, se ter espetado contra os separadores centrais de uma das autoestradas de Portugal. Certamente, tentava mais uma perseguição mal concebida, baseada num qualquer programa violento sem qualidade.