Sai nos dias de maior fluxo

terça-feira, novembro 04, 2003

Debate do Orçamento de estado para 2003-2004

Assembleia de República 04-11-2003
250 espectadores
Tarde húmida e fresca
Estado dos tapetes - Vermelhos, com nódoas de café e cinzas de cigarros.

Esta tarde assistiu-se a mais uma empolgante discussão acerca do orçamento de estado para 2003/2004. As equipas apresentaram-se na máxima força e as expectativas eram grandes, em ambas as equipas.
A reportagem de serviço esteve a cargo de Loretta e Oliveira e Casca.
Segue-se a avaliação pormenorizada das actuações mais salientes nas equipas da Coligação e da Oposição, com a Coligação a ficar a cargo de Oliveira e Casca e a Oposição com a chancela de Loretta.

Coligação frente à Oposição: "Um Durão numa equipa murcha"

Durão Barroso (2) Esforçado. Começou bem quando tinha Paulo Portas a seu lado. Dominou a luta no terceiro terço da Assembleia da República com conhecimento claro das matérias e partindo bem para o ataque "Os Socialistas não sabem fazer contas. 2002... 2004.... 2+2=4." Perdeu fulgor aquando da substituição de Portas por Arnault, sem inspiração arrastando-se no resto do tempo com piadas de tom jocoso "Senhor deputado Cravinho você ganharia o prémio nobel do despesismo."

Diogo Feio (2) Disciplinado. Diogo Feio entrou com uma clara missão de sacrificio.Usando o seu aspecto que faz juz ao seu sobrenome, monopolizou a atenção dos deputados com o seu penteado à Zidane. Muita sobriedade na leitura das movimentações, já que continuou a sua missão concentrando os comentários dos adversários acerca da sua triste figura.

Marco António (1) Discreto. Nada acrescentou à equipa. A sua intervenção procurou dar coesão à equipa. Falhou devido à sua pobre visão de jogo, quase marcando um auto golo quando falou das assimetrias no investimento regional, metendo a sua equipa em maus lençois. Quem é este fulano afinal?

Guilherme Silva (2) Repetitivo. Entrou com a gana toda (afinal é familiar de Alberto João Jardim) mas tem rastilho curto. Falta-lhe acutilância, e parece que só tem iniciativas positivas quando utiliza o vocábulo "cubano" para procurar destabilizar os adversários. Revelou-se deficitário em ideias (ao nível do endividamento público da Madeira) perdendo o brilho que tinha ostentado em debates anteriores.

Nuno Melo (1) Sofrível. Este queque, com cabelinho à foda-se, pertence claramente ao grupo de acólitos de Paulo Portas. Só o facto de ser deputado desta nação já é um insulto á nossa querida pátria. Não tem qualidade ao nível oral (apesar de Portas dizer o contrário) e é manifesta a falta de Big Balls (no patamar de Michael Thomas, informação corroborada por Portas tambem). Não alterou nada no cenário cinzento do debate.

Jorge Neto (0) Apático. Tarde apagada. Pergunto o que este triste espécime faz no Parlamento. Foi durante a sua intervenção que maior parte dos deputados aproveitaram para ir à casa de banho já que para meter nojo basta a cara de Bosco Mota Amaral.

Manuel Cambra (5) Caquético. Merece distinção por ter sobrevivido ao debate. "Zzzzzz, Como? Quem? Onde estou? Salazar já falou?"

Oposição frente à Coligação: "Ferro, costa a costa"

Ferro Rodrigues (2) Carrancudo. Apesar de condenado politicamente, o líder socialista mostrou que ainda não se está a cagar para tudo. Fez um tackle a Durão quando disse que este era mais um orçamento de "manigâncias" e obrigou o primeiro-ministro a perguntar a Manuela Ferreira Leite, qual o significado de manigâncias.

Carlos Carvalhas (0) Apagado. Foi a desilusão da tarde, não fez uso da sua veia humorística e estava em nítida má forma. Em desespero de causa tentou mencionar o príncipe saudita, mas infelizmente já foi uma entrada, completamente, fora de tempo.

Francisco Louçã (3) Incisivo. Sem ter protagonizado uma exibição de encher olho, Louçã foi o elemento da oposição mais esclarecido, numa equipa parca em ideias. Ganha um ponto extra, porque descobri que o seu middle name é Anacleto.

Heloísa Apolônia (1) Frígida. Pedia-se uma intervenção fervorosa à deputada dos Verdes, mas lamentavelmente falhou todos os seus ataques. Se tivesse vindo de decote, teria levado mais um pontito.

Bernadino Soares (0) Comuna. Habituais chavões comunas, pareceu alheio, em relação, ao rumo do desafio. Muito por culpa dos constantes rumores acerca da sua transferência para um clube Norte Coreano. Desliguei a metade, leva zero por ser comuna.

António Costa (3) Monhé. Não fez uso do seu discuso eloquente, pá. Leva nota positiva pelo momento humorística da tarde: tum tum, batendo levemente no microfone, sussurra António Costa a Ferro "não será melhor falarmos no outro?"

João Teixeira Lopes (2) Abnegado. Alguns furos abaixo do seu colega de bancada, contundo mostrou-se bastante batalhador e nunca virou a cara à luta. Teve um trabalho pouco visível, mas de grande abnegação em prol da equipa.

Este foi um escorrimento feito em conjunto, por Loretta e Oliveira e Casca.

Escorredores de Serviço



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