Rescaldo do Verão I
Agora que findou o Agosto, A Duck! lembra com alguma nostalgia as pachachas que lhe passaram pelo nariz, mãos, mangalhão, aquilo que a mente preversa do caro leitor tente imaginar. Houve uma no entanto que perdurou mais tempo nesta passagem pelas catacumbas da memória de A Duck!. A suspiradora. Sim, porque essa maldita cona assobiou a noite toda. Cada vez que o Duckão saia do buraco negro para, enfim, mudar de assento, a famigerada fazia barulho, qual roxinol em época de acasalamento. Sei que nessa noite disse várias vezes, babe, iour pusse ease veri noize . A bicha no seu dialecto nórdico, sim, porque graças a Deus as gajas desses belos países visitam o nosso algarve em busca de amor e carinho, coisa que as tugas se recusam a oferecer, dizia : Xi laike iour mite. O Duckão, como é seu apanágio todos os anos por meados de junho, começa a pedir carne fresca e meus amigos aquilo é carne que não se pode recusar, apesar de algumas estarem num estado de decomposição já avançado. Como a cavalo dado não se olha o dente, o Duckão não se queixa. A suspiradora fica assim na memória de A Duck! no cantinho das fodas incríveis e assustadoras, pois um assobio no meio da javardice é mesmo assustador.
Amigos, brevemente continuarei a rubrica Rescaldo do Verão.