Loretta nº Five
A minha barriga ronrona, a roseta anal expele quase continuamente o resultado de um dia de alarvice. É gratificante estar a desfazer-me em merda desta forma, adoro quando o cheiro que emano se assemelha a esgoto com um certo toque de queijo Roquefort. Retiro bastante proveito dos constantes comentários referentes ao meu odor nauseabundo, “porcalhão de merda ”, “alguém morreu?”, “não vos cheira a ovos podres?”. Ahhhhhhhhh, aí foi outro, este foi daqueles abafados, até me vieram as lágrimas aos olhos, não de comoção, mas sim da acidez da bufa. Estou a adoptar uma estratégia de circunscrição de cheiro, não ando pela casa toda a espalhar o meu fedor, estou neste cantinho a cagar-me continuamente. A minha experiência na matéria, diz-me que obtenho mais resultados desta forma. Embora seja verdade que tenho maior probabilidade de recompensar narinas alheias com o meu perfume pestilento se me encontrar on the move, também é verdade que o grau de intoxicação per capita nunca é tão elevado como o que é conseguido com a táctica de circunscrição. Assim, cada transeunte mama não só com o cheiro do último, mas sim com todo o acumular de horas de bufanço contínuo. BUMMM!!!!!!!!!!!!!!! Este veio acompanhado de um pouco de molho, que reconfortante. Atrevo-me a dizer que terá sido o mais sonoro, mas não muito profícuo em termos de fragância. Tremo em pensar que os efeitos do feijão e dos amendoins estejam a dissipar-se, agora encontro-me num dilema, levantar-me e deitar por terra todo um dia de trabalho árduo, ou deixar-me ficar e aproveitar até as últimas os gases que me restam. Pffffffffffffffffff!!!!! prprpprprpr..... splosh. ARGH! Tenho de ir mudar de calças.....